Amy Winehouse morreu por culpa do álcool, não por excesso de bebida, mas por não aguentar os efeitos de uma tentativa de abstinência. A história é contada pela família, que alimenta esta convicção. Trata-se da maior das ironias, na vida da britânica, que cantou ‘não’ a uma reabilitação.
É a maior ironia de um destino traçado há anos, segundo a família, mas que se inverte. Os milhões de contos, histórias e notícias escritos após a morte de Amy começaram por alimentar a teoria de overdose, por drogas e álcool.
“Amy Winehouse morreu” era um título que a imprensa tinha preparado, não por qualquer instinto mórbido, mas porque o passado da cantora assim o determinava. “Amy vivia no fio da navalha”, escreveu-se, vezes sem conta. E as aparições públicas da britânica comprovavam-no.
A sua morte ‘precoce’ era quase uma fatalidade e Amy nunca lutou contra esse destino. Cantara “não” a uma reabilitação, a mesma reabilitação que, segundo a família, estará na base do eterno silêncio de Amy.
Esta teoria partiu da imprensa inglesa, que cita familiares. “Amy era frágil, física e psicologicamente... O familiares estão convencidos de que ela não terá conseguido aguentar a pressão de uma tentativa de deixar a bebida”, refere uma fonte anónima a uma tabloide inglês. “Fonte anónima” e “tabloide inglês” na mesma frase não abonam em favor do rigor, mas...
Já um médico britânico – ao mesmo tabloide inglês, o The Sun – sustenta que “normalmente, um alcoólico lida mal com a abstinência”. E “lidar mal” pode conduzi-los a uma “sonolência ou coma”. O médico chama-se Carol Cooper e diz precisamente o que os tabloides queriam escrever.
A confirmar-se esta morte por abstinência, fica confirmada a maior das ironias: Amy Winehouse, que tinha a palavra “wine” escrita no nome, morre devido ao álcool, não por excesso, mas por negação. Não morreu do mal, mas da cura.
Mania Teen.